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domingo, 11 de setembro de 2016

Nuvens Misteriosas sobre o Grande Colisor de Hádrons "CERN" portal se Abrindo?

Foi lançada na internet uma matéria intitulada "Nuvens Misteriosas sobre o Grande Colisor de Hádrons "CERN" portal se Abrindo?". A matéria segue dizendo:

Algo muito estranho está ocorrendo nas proximidades de Genebra, sobre o Grande Colisor de Hádrons "CERN", cientistas estariam realizando testes com o Colisor de Hádrons. Testes em que poderiam estar abrindo portais? No titulo do vídeo já diz "CERN Stargate Portal". Assista o vídeo:


O vídeo segue afirmando que a formação de nuvens vista na região onde se encontra o CERN poderia ser uma espécie de portal ou algum tipo de fenômeno desconhecido gerado pela ação do acelerador de partículas. Seria está uma afirmação coerente? Vamos analisar com mais precisão:

Na verdade o fenômeno atmosférico em questão não se trata de um portal ou algo sobrenatural gerado pela ação do CERN. É na verdade um fenômeno conhecido como Microburst ou "Micro Explosão".
O microburst é uma coluna de ar desccendente e divergente com ventos em linha reta na superfície diferente de furacões quais têm geralmente os danos convergentes. O diâmetro do cone de um MICRUBURST severo é de apenas 1600 a 1800 metros, com correntes descendentes (medidas por aviões laboratório) de até 4200ft por minuto, a 2000 ft. de altura, e de 1800ft.por minuto a 1000ft de altura. As descendentes comuns ou MICROBURSTs, geralmente, têm um diâmetro maior de 4 km e a dispersão da descendente ocorre em redor dos 500 pés, não chegando a atingir em cheio um avião próximo ao solo.





Outras características dos MICROBURST.

Microbursts secos

Quando a chuva cai abaixo da base de nuvem ou é misturada com o ar seco, começa a evaporar e este processo da evaporação refrigera o ar. O ar fresco desce e acelera enquanto aproxima a terra. Quando o ar fresco aproxima a terra, espalha para fora em todos os sentidos e este divergence do vento é a assinatura do microburst.

Os microbursts secos, produzidos pelos thunderstorms baseados elevados que geram pouco rainfall de superfície, ocorrem nos ambientes caracterizados por um perfil thermodynamic que exibe invertido-v no perfil do thermal e da umidade, como visto no Enviese-T o diagrama thermodynamic do registro-p. (Wakimoto, 1985) desenvolveu um modelo conceptual (sobre as planícies elevadas do Estados Unidos) de um ambiente seco do microburst que compreendesse de três variáveis importantes: umidade mid-level, uma taxa adiabatic profunda e seca do lapso na camada da secundário-nuvem, e umidade relativa de superfície baixa.

A microburst é uma corrente descendente violenta com ventos divergentes após tocar o sólo em sentido contrario do tornado que geralmente gera ventos convergentes. Existem dois tipos de microbursts: microbursts molhado e secos. Eles passam por três fases no seu ciclo de vida: o Downburst explosão, e as fases de amortecimento. A escala e a rapidez de um microburst torna-se um grande perigo para as aeronaves, devido ao baixo nível de cisalhamento (tesoura) do vento causado pela sua frente de rajada, com vários acidentes com vítimas fatais em aproximações.

A microburst tem frequentemente fortes ventos que podem derrubar árvores. Eles geralmente duram alguns segundos.

Brigadeiro Hofmann explica que o principal erro de um piloto que passa por um microburst em uma aproximação é reduzir potência dos motores uma vez que é enganado pelas indicações da VI Velocidade Indicada, ocorre que após esta redução a aeronave estará no centro do Microburst e receberá ventos não mais de proa e sim verticais de cima para baixo que torna a aproximação crítica com perda de altitude e sustentação, agravando os fatos na seqüência a aeronave receberá ventos fortissimos de cauda que acabam por impedir qualquer procedimento de pouso. Os microburst são muito perigosos e devem ser informado pelo controle e as aeronaves modernas dispõe de alarmes para este fenômeno.

Ainda é desconhecido o princípio de sua formação; não são previsíveis, surgem abruptamente sem nenhum aviso prévio; são de difícil detecção, a não ser por meio de radares meteorológicos do tipo DOPPLER; a duração é curta, de 1 a 5 minutos no máximo, o que vem a dificultar seu estudo e as pesquisas.Ocorrem nas áreas de trovoadas convectivas, tanto na zona chuvosa como na zona seca; eventualmente, poderão estar associados a áreas de pancadas de chuva isoladas, ou à VIRGA, i.e., à chuva que se evapora antes de atingir o solo.

EFEITOS DOS MICROBURSTS

De acordo com os cientistas, os MICROBURSTs só não são responsáveis por um maior número de acidentes, em virtude do seu pequeno diâmetro e curta duração.

Quando o avião penetra na descendente associada a uma tesoura de vento, ocorre uma mudança da direção do vento relativo, o que reduz o ângulo ( de ataque e a sustentação) ,e o avião começará a perder altura rapidamente.

Os MICROBURSTs, devido às tesouras de vento severas associadas à descendente, podem criar condições que facilmente excedam a capacidade aerodinâmica de qualquer tipo de avião, seja militar ou civil. Ao entrar no MICROBURST, inicialmente ocorrerá um aumento da velocidade indicada ou IAS e uma melhoria da performance. Alguns segundos mais tarde, quando o avião for submetido aos efeitos do vento de cauda e da descendente, ocorrerá uma rápida diminuição da IAS e uma acentuada deterioração da performance. Quanto menor o diâmetro de um MICROBURST, mais prejudicial será seus efeitos sobre a trajetória do avião.












fontes:

http://ufosonline.blogspot.com.br/2016/06/nuvens-misteriosas-sobre-o-grande.html

http://sangueaviador.blogspot.com.br/2011/04/o-que-e-um-microburst.html

https://en.wikipedia.org/wiki/Microburst


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