Celso Zymon afirma-se
como um ex-funcionário militar e atualmente ativista contra o plano global de
pulverização atmosférica. Em seu vídeo no youtube, ele lança mão de uma série
de argumentos baseados em sua história de vida, em supostas provas, em
conteúdos da internet e etc. Faz uma série de ligações entre diferentes
assuntos com objetivo de afirmar a veracidade de tal plano de pulverização global.
Os argumentos de Zymon já foram por nós usados para defender as mesmas ideias,
mas hoje, depois de descobrimos que a teoria das chemtrails não é real, usamos
estes mesmos argumentos para demonstrar que eles são ingenuamente falaciosos. Vamos
dissecar o vídeo de Zymon e esclarecer ponto por ponto os seus argumentos.
Zymon inicia sua
explanação recordando sua vida passada e descrevendo suas experiências no
universo da aeronáutica. Ele apresenta seus certificados de cursos feitos na
área, para alegar que não é somente um civil comum, mas um conhecedor da
aviação e aeronáutica. Claro que as afirmações que seguem em seus vídeo irão demonstrar
que, mesmo tendo feito cursos na área da aviação e trabalhado no meio, ainda
lhe falta muito conhecimento em
áreas da meteorologia física, formação de nuvens e condensação atmosférica.
Mesmo tendo trabalhado, segundo ele, em áreas de montagem e desmontagem de
aeronaves e parte elétrica, seus conhecimentos sobre dinâmica de condensação atmosférica
são cruamente levianos.
Depois de apresentar
seus gabaritos, Zymon segue e afirma que um tempo depois de deixar a área da
aviação, viu no céu um longo rastro sendo deixado por um avião. E somente com
essa observação afirmou que este rastro não poderia ser normal, pois estava
persistindo no céu, coisa que contrails normalmente não fazem, pois se
dissipam rapidamente. Aqui já podemos ver a falta de conhecimento que
Zymon possui acerca de fenômenos de condensação atmosférica (parece-lhe ter
faltado esse curso). Vamos aos fatos: CONTRAILS PODEM SIM PERSISTIR NO CÉU E
ISSO OCORRE HÁ MAIS DE 60 ANOS.
Estudos que
remontam a 1956 e se estendem até 2002 demonstram claramente que contrails
podem persistir no céu e se tranformar em nuvens artificiais. Segundo o livro “The Book of Cloud (2002)”, do autor
John A. Day: “Contrails podem desaparecer
rapidamente ou persistir e se expandir, transformando-se em folhas de nuvens
cirrus”.
A mesma alegação pode ser vista na obra “Atmosphere”, um livro da série “Peterson Field Guide” de 1981, onde encontramos a seguinte afirmação: “Algumas vezes eles são
efêmeros e se dissipam tão rápido quanto se formam, em outros momentos eles
persistem e se tornam largos o suficiente para cobrir partes substanciais do
céu formando folhas de cirrostratus”. Da mesma forma, o livro “Cloud of the World (1922)”, do autor
Richard Scorer, alega que: “uma vez congeladas, as trilhas podem persistir por muitas horas e com a ação do
vento serem cortadas em folhas horizontais”. A mesma
alegação encontra-se presente também no livro “Clouds and Wheater (1969)”,
do autor R. K Pilsbury: “Algumas vezes
elas (as trilhas) desaparecem rapidamente, mas em outras ocasiões elas
persistem por um longo tempo e se espalham formando nuvens do tipo cirrus e
altocumulus”. O mesmo está também no livro de 1957 chamado “Cloud Study”, do autor F. H Ludlam, onde se afirma, que: “Um pequeno cisalhamento do vento pode
tornar uma contrail em uma folha de nuvem horizontal e em outros casos cobrir a
maior parte do céu com nuvens cirrus”.
Fica evidente, segundo a literatura histórica sobre o fenômeno, que as
trilhas de condensação geradas por aviões à jato podem persistir por horas no
céu e transformarem-se em nuvens, especialmente do tipo Cirrus. Está claro
também que as trilhas de condensação persistente, diferentemente do que alegam
os teoristas das trilhas químicas, existem no céu desde que o primeiro avião à
jato levantou voo. São fatos irrefutáveis e desmantelam por completo as
alegações levianas de que aviões não podem gerar trilhas persistentes no céu.
Algumas das fotos apresentadas nos livros citados podem ser vistas na
sequência:
Diante de tais evidências, o contra-argumento levantado pelos teoristas das
trilhas químicas foi que os anais que compõe toda essa literatura científica,
foram manipulados pelos governos no intúito de criar falsas informações e
acobertar a verdade. Não podemos considerar isso de outra forma que não seja
pura neurose daqueles que insistem em se manter na ilusão. Os autores destas
obras, em sua maioria, não conheceram-se entre si e viveram em períodos e
lugares distintos. Afirmar que todos eles, em seu âmbito de estudo,
compactuaram com governos para criar falsa literatura no passado, a fim de
perpetuar um plano futuro de pulverização clandestina global, é algo que beira
a insanidade e não há como dar crédito a esse tipo de alegação.
Zymon bate na tecla de que antigamente, quando ele era jovem e trabalhava na
aviação, não era comum ver as trilhas persistentes que vemos hoje. Pois
bem, a explicação não requer supor a existência de um plano global de
envenenamento atmosférico. É simples, as trilhas não eram vistas com frequência, pois haviam menos aviões a jato no céu. Inclusive as fotos dos aviões que Zymon
posta em seu vídeo, e que diz ter-los conhecido de perto, são todos movidos a
turbo hélice e por isso não geram contrails. Com o estúpido crescimento da
aviação comercial nos últimos 30 anos e a globalização da informações pela
internet, tem-se a impressão de que as trilhas estão sendo vistas hoje e não
eram vistas antes. Elas eram vistas antes sim! Mas com mais raridade. Veja a
foto abaixo, por exemplo, retirada do livro Cloud Studies in Colours de 1967,
onde se pode ver massivas trilhas persistentes (contrails) oriundas do tráfego aéreo
comercial.
Na sequência, Zymon
apela para as “provas” apresentadas no documentário “What in The World are They
Spraying”. O que o próprio Zymon não sabe, pois não teve a audácia de questionar
este documentário, que para os ativistas é o “deus” da teoria das chemtrails, é
que ele é inteiro baseado em falsas informações baseadas em má interpretação de análises de solo e água feitas
por Dane Wigington e Francis Mangels.
O documentário "What in The World Are They Spraiyng"
(O Que Estão Pulverizando no Mundo), de Michael J. Murphy, foi o primeiro
grande documentário veiculado sobre o assunto. Tornou-se rapidamente uma das
maiores referências entre os defensores da teoria, que utilizam o documentário
como suporte para suas afirmações. O documentário tenta promover a Teoria das
Chemtrails e afirma que rastros duradouros são, na verdade, o resultado de
operações secretas de pulverização do governo, e propõe uma explicação possível:
A de que as trilhas são parte do projeto de Geoengenharia envolvendo injeção de
grandes quantidades de alumínio na atmosfera para bloquear os raios solares.
As premissas básicas
apresentadas pelo filme, são:
1) Contrails normais desaparecem rapidamente.
2) Os cientistas têm falado sobre Geoengenharia usando alumínio pulverizado
a partir de aviões.
3) O governo nega qualquer pulverização ou Geoengenharia.
A partir dessas três alegações,
concluíram que as trilhas são de alumínio e estão sendo pulverizadas como parte
de um projeto de Geoengenharia secreta do governo. Analisemos cada uma dessas
alegações:
1-
Contrails normais desaparecem rapidamente.
Este raciocínio é um pouco suspeito, mesmo se você aceitar todos
os pontos. Mas onde realmente cai é que ele é baseado em uma premissa falsa -
que rastros "normais" rapidamente desaparecem. Na realidade, rastros
normais podem persistir por horas, e espalhar-se pelo céu se transformando em
nuvens Cirrostratus. Se eles fazem isso ou não é inteiramente dependente das
condições atmosféricas, e por isso depende do clima e da altitude do avião. Isso é algo que tem sido observado
desde 1921. Basta olhar para qualquer livro sobre o tempo, tal como os que foram apresentados anteriormente.
2-Os
cientistas têm falado sobre o alumínio pulverizado por aviões, devido níveis
elevados encontrados na agua e no solo.
Agora chegamos a uma parte crucial. O
documentário apresenta os dados dos testes feitos por Dane Wigington e que
segundo ele apresentam valores muito elevados de Alumínio e Bário. O documento
completo em Pdf apresentado no filme, contendo todas as análises de material
feitas por Wigington, foram analisadas e revelam incoerências[1].
Na primeira página dos testes feitos em
24 de Abril de 2007 por Wigington (imagem), pode se ver que as amostras foram
retiradas do lodo, e não da água. Assim, o filme é baseado em uma premissa falsa, e baseia-se em
uma falsa conclusão inevitável.
A questão de fundo aqui é que eles estão testando lodo, em vez de
água. Lodo é água misturada com sujeira. A sujeira possui naturalmente 7% de
alumínio. Isso é tudo o que eles estão encontrando
O primeiro resultado de alumínio apresentado por Wigington foi
tirado a partir da lagoa, e é de 375.000 ug/l. O que eles não mencionam é que é
a partir da lagoa de sedimentos e lama. Assim, essencialmente, o teste não foi
feito com água, e sim no solo. Então, isso é 375 mg/kg para os sedimentos que
se estabeleceu em uma lagoa ao longo de vários anos. Isso é realmente muito
baixo. Concentração de alumínio no solo varia de 0,07% a 10%, sendo que taxa
normal é de 7,1%, ou de 71.000 mg/kg. A quantidade de alumínio encontrado na
lama é muito facilmente explicada pela poeira soprada pelo vento. No caso dos
testes de Wigington, mesmo ele alegando ter encontrado valores altos, eles eram
de fato baixos, provavelmente por ser uma lagoa nova. Depois, há as leituras de chuva (imagem) que revelaram os
seguintes valores: 33, 262, 650, 188, 525, 881, 84, 815, 3450, 2190 ug/L.
Valores muito diferentes, alguns de alta sonoridade, alguns baixo. Mas não são
fornecidos pormenores que correlacionam esses números diferentes às atividade
de contrail. Se esta variação foi devido a pulverização aérea, então certamente
uma contrapartida seria encontrada. Estes números simplesmente nos dizem que
testes diferentes produziram resultados diferentes. Ele não nos diz o porquê. Não
há detalhes sobre o procedimento de amostragem usadas, ou as condições
meteorológicas antes dos ensaios. Também não disse quais são os níveis
esperados de alumínio que podem ser encontrados sob estas condições. Na
sequência apresentamos os testes de solo e chuva publicados por Wigington, com
os valores já mencionados:
A água da chuva contém partículas de poeira no ar. A quantidade de
partículas vai variar muito com base no tempo. Uma amostra de uma breve
tempestade intensa após um período de seca lhe daria mais partículas do que uma
amostra colhida no meio de vários dias de chuva. A quantidade de partículas na
amostra também variam de acordo com o tempo que o recipiente é deixado exposto.
A poeira irá precipitar sobre o recipiente se for deixado de fora por um tempo,
aumentando a quantidade de alumínio encontrado. Todos estes testes estão
realmente nos dizendo quanta poeira a amostra foi contaminada com.
Quanto alumínio há normalmente na poeira? Vamos dizer que é quase
o mesmo que a quantidade de alumínio no solo (embora seja provavelmente mais
elevado). Quanta poeira há na chuva? Segundo Edward Elway Free da "United
State Bureau of Soils", em seu livro "O movimento do
material do solo pelo vento", em testes realizados por Tissandier, a
água da chuva continha 25.000 a 172.000 ug/L de partículas. Mas ele observa
"À medida que as quantidades de chuva e neve que caíram nos diversos
casos não são dadas, os números são de pouco valor. As primeiras gotas de uma
tempestade de chuva, naturalmente, conter a maior percentagem de pó, e como a
tempestade continua o ar gradualmente se torna limpo. ". Ainda assim, se apenas 1%
dos valores mais baixos foram alumínio, então isso é ainda 250 ug/L. E em uma
estimativa plausível de 10% da gama superior, que é 17.200 ug/L. Uma gama que
cobre facilmente os resultados observados no teste.
Ver também o Canadian
Journal of Earth Sciences, vol 4, 1967, apresenta uma mostra de alumínio em
chuva na gama de 520 ug/L e 1120 mg/L, em mais de 13 diferentes testes. Isso
mostra que os resultados em 1967 (quando, presumivelmente, não existiam Chemtrails)
são praticamente os mesmos resultados obtidos por Wigington e apresentados no
documentário What in The World Are They
Spraiyng.
Os testes de solo são onde um erro típico é feito - misturando a
porcentagem do metal em uma substância (solo), com as percentagens típicas em
outros. Como observado, o alumínio do solo varia naturalmente de 0,07% a 10%, e
é tipicamente cerca de 7,1%, que é 71.000 mg/kg. Os testes de Oregon (ver folha
16 do pdf) Lista resultados bastante comuns para o solo de 18.600 para 38.000
(imagem). Mas, em seguida, eles observam que os resultados são "Dezenas de
milhares de vezes o limite máxima para a água", o que é verdade, mas eles
não estão a testar a água, eles estão testando o solo, e menos da metade do
valor normal para o solo.
Eles continuam na próxima página, com um baixo valor de alumínio
no solo de 10.500 mg/kg (apenas 1% de alumínio), e, no entanto, com caneta
fazem uma anotação no documento dizendo: "Near Playground Sisson
Elementary 300, away" (perto do parquinho da escola elementar Sisson, 300
metros). Como se isso fosse algo perigosos para as crianças. É só solo normal,
como se encontra em qualquer “playground”, em qualquer lugar, sempre.
É necessário ainda ressaltar que os
testes realizados por Wigington e Mangels apresentaram alumínio em suas
amostras devido ao fato de que o alumínio está em todos os lugares, em
diferentes quantidades.
· 1- O alumínio é o elemento metálico mais abundante na crosta da
Terra, cerca de 8% do solo é de alumínio. Em alguns lugares, como as ilhas
havaianas, é 30-60%!
· 2- O alumínio está em todos os lugares, nos alimentos que comemos, e
no ar que respiramos (como poeira).
· 3- O alumínio está diariamente em contato com a gente, em latas de
refrigerante, utensílios de cozinha, construção, transporte, etc.
· 4 - A quantidade de alumínio em qualquer localização varia
naturalmente. Em alguns lugares, há muito, em outros, há muito pouco.
· 5 - A contaminação das amostras com o alumínio é muito comum devido à
sua abundância e uso comum. A menos que as amostras de controlo sejam
cuidadosas, os resultados são muitas vezes extremamente imprecisos.
· 6 - Um dos testes em que o filme fala, a água foi coletada por um
estudante em um frasco de pedreiro. Frascos de Mason, ocasionalmente, têm
tampas de alumínio
· 7 - Outra foi tomada a partir de um pacote de neve em área de esqui no
início do verão. Equipamentos de esqui e torres de esqui usam alumínio.
· 8 - Culturas resistentes ao Alumínio tem
sido desenvolvidas por mais de 100 anos.
3-O
governo nega qualquer pulverização ou Geoengenharia.
Finalmente, porquê existem discussões do governo sobre Geoengenharia
e qual o motivo das negações de que alguma coisa estaria acontecendo?
Os governos discutem a Geoengenharia por que isso é algo que que
realmente pode existir um dia no futuro, por isso é melhor falar sobre isso
agora, para que possamos descobrir que problemas podem ocorrer. As preocupações
sobre os efeitos na saúde e os efeitos sobre o meio ambiente são perfeitamente
válidas, mas elas não são a prova de que um programa de pulverização está em
andamento.
E a explicação mais razoável do porquê o governo nega que esteja
fazendo isso é por que eles realmente não estão fazendo isso.
Os congressistas entrevistados no filme, que dizem que os governos negam
estarem familiarizados com isso, é porque realmente eles não estão
familiarizados com isso. Eles não querem falar sobre isso porque não sabem nada
sobre isso. Não há nada de sinistro acontecendo em Shasta (Califórnia, EUA) ou no céus do
planeta. Os congressistas simplesmente não estão familiarizados com este método
particular de Geoengenharia teórica (ou, provavelmente, qualquer método de Geoengenharia
teórica), então quando eles são abordados por alguém que intensamente pergunta
sobre o assunto (chemtrails), é perfeitamente compreensível que eles não queiram falar.
O filme apresenta as conferências sobre Geoengenharia como se elas
fossem de alguma forma operações secretas e clandestinas que precisam ser
reveladas ao público. Na realidade a Geoengenharia tem sido discutida por, pelo
menos, sessenta anos. A discussão tem saído constantemente nas notícias, muitas
vezes notícia de primeira página, desde 2006, e tem vindo a fazer ocasionais
notícias regulares desde a década de 1980, com milhares de trabalhos de
pesquisa acessíveis ao público ao longo dos últimos 60 anos. Não há nenhuma
evidência de que alguém estivesse fazendo isso há 60 anos atrás, e não há evidências
de que alguém esteja fazendo isso em 2006, ou agora. As recusas não são admissões, discutir
algo não é o mesmo que fazê-lo.
Note que Zymon repete o mesmo erro cometido por outras supostas “autoridades”
que alegam ser real a teoria das trilhas químicas. Assim como Ted Gunderon,
Russel Blaylock e Kristen Meghan, Zymon após observar as trilhas persistente no
céu e levianamente inferir que não eram normais, recorre a INTERNET como
fonte para inferir suas alegações.
Quer dizer que se o indivíduo trabalhou na aviação, é um médico, um policial, um
deputado, um doutor em física/química ou até um ator de cinema, e olha para o
céu, vê um rastro passando e sai por aí dizendo "chemtrails existem!",
isso constitui prova acerca da existência de uma operação global de pulverização
atmosférica? Claro que não! O que constitui prova são as análises objetivas e
registros metódicos do fenômeno. Temos visto o argumento de autoridade, ser paulatinamente e de
forma esdruxula, usado na internet para "provar" a existência de
uma possível operação global de pulverização. As pessoas tem
acreditado piamente na existência de Chemtrails, baseando suas convicções na
fala de "autoridades" da internet, como Russel Blaylock, Ted Gunderson
e Kristen Meghan, por exemplo.
Russel
Blaylock, Professor de Neurocirurgia na Universidade de Mississippi.
O Dr.
Russel Blaylock, que é um médico e não um especialista em meteorologia física e
condensação atmosférica, fez as seguintes afirmações: "os efeitos
devastadores na nossa saúde provocados pelos Chemtrails, e sobre as políticas
de Geoengenharia que têm sido implementadas em segredo sem o consentimento público". No entanto, está
claro que estamos diante de uma situação que não traz nenhuma evidência nova ou
argumentação objetiva sobre o tema, apenas o que faz é reproduzir o mito previamente
estabelecido na internet. A dita “autoridade” observa nos céus as trilhas, vê
na internet o populacho dominante, e assim como qualquer indivíduo comum,
infere que "existe uma operação clandestina global de pulverização
atmosférica". Tais "autoridades" estão na mesma condição de
conhecimento que qualquer pessoa comum.
Não é por ser médico, ex-agente da polícia, ou engenheiro
ambiental das força aérea que esta pessoa está num patamar de conhecimento
acima dos que não possuem essas patentes. No fundo, as armas que estas
"autoridades" possuem são as mesmas que as pessoas comuns: o
emaranhado de informações da internet, e seus próprios olhos, capazes de ver as
trilhas no céu. Dos três, a única que efetivamente teve contato com algo a mais
que a internet foi Kristen Meghan (falaremos sobre ela mais adiante). Vejamos
as palavras do Dr. Russel Blaylock:
"A Internet está repleta de histórias sobre as “Chemtrails” e sobre a Geoengenharia como meio de combate ao “aquecimento global” e, até recentemente, eu aceitei tais histórias de uma forma leve. Uma das principais razões para o meu cepticismo foi porque raramente vi nos céus o que essas histórias descreviam. Mas ao longo dos últimos anos tenho notado um grande número desses rastos, e admito que não são como os rastos que eu cresci a ver nos céus."
"A Internet está repleta de histórias sobre as “Chemtrails” e sobre a Geoengenharia como meio de combate ao “aquecimento global” e, até recentemente, eu aceitei tais histórias de uma forma leve. Uma das principais razões para o meu cepticismo foi porque raramente vi nos céus o que essas histórias descreviam. Mas ao longo dos últimos anos tenho notado um grande número desses rastos, e admito que não são como os rastos que eu cresci a ver nos céus."
Veja que ele assume claramente que o seu conhecimento acerca do
tema é oriundo da internet e do fato de ter notado essas trilhas no céu. Ou
seja, é somente uma pessoa reproduzindo o senso comum, senso este que afirma
que essas trilhas não existiam antigamente e que aviões não podem gerar
contrails persistentes. Essas trilhas sempre existiram, elas só estão sendo
mais vistas hoje em dia por causa do violento e crescente aumento do tráfego
aéreo comercial.
Se estas "autoridades" tivessem, ao invés de somente
olhado para o céu, registrado com câmeras profissionais e rastreado estas
aeronaves, saberiam que elas são aeronaves comerciais ordinárias e não aviões
pulverizadores clandestinos. Muitas pessoas fizeram este metódico trabalho de fotografar e rastrear as
aeronaves "pulverizadoras". O resultado chagado por todos os que já
fizeram isso é sempre o mesmo: são aeronaves comerciais ordinárias, com
registro e número de voo.
Ted Gunderson, ex-chefe do FBI em Los Angeles.
Theodore L. Gunderson (07 de novembro de 1928 - 31 de julho de
2011) foi um agente especial do FBI encarregado do departamento em Los Angeles.
Seu nome se tronou recorrente entre os teoristas das Chemtrails devido algumas
alegações feitas por ele em vídeos na internet. Gunderson afirmou que:
"Eu sei de dois dos locais onde os aviões levantam voo para despejar essa porcaria em nós. Quatro dos aviões estão fora da Guarda Nacional Aérea em Lincoln, Nebraska e, os outros aviões estão em Fort Sill, Oklahoma. Eu pessoalmente tenho observado os aviões que estavam parados em Nebraska - Lincoln, Nebraska - na Guarda Nacional Aérea. Eles têm não tem nenhuma marcação e são enormes aviões tanque.
"Eu sei de dois dos locais onde os aviões levantam voo para despejar essa porcaria em nós. Quatro dos aviões estão fora da Guarda Nacional Aérea em Lincoln, Nebraska e, os outros aviões estão em Fort Sill, Oklahoma. Eu pessoalmente tenho observado os aviões que estavam parados em Nebraska - Lincoln, Nebraska - na Guarda Nacional Aérea. Eles têm não tem nenhuma marcação e são enormes aviões tanque.
K135 |
A estação de Guarda Aérea Nacional em Lincoln, Nebraska é o “155th
Air Refueling Wing”, composta por aeronaves KC-135 de reabastecimento. Eles
apresentam as marcações padrão da Força Aérea. Não é de se espantar que
Gunderson tenha visto enormes aviões militares ali.
Sua segunda
afirmação, "os outros aviões estão
em Fort Sill". Mas isso é impossível, porque a pista possui apenas
5,000 metros de comprimento.
turboélice C-23 |
Certamente, ele está
afirmando que o KC-135 que viu em Lincoln Nebraska são os mesmos " enormes aviões tanque sem marcação "
operando a partir de Fort Sill. Aqui é onde sua afirmação se desfaz. Qualquer Jet
como um KC-135, requer pelo menos 7.000 metros de pista para decolar
(geralmente até mais que 8.000) e exige 10.000 metros quando totalmente
carregado com combustível. No entanto, a única pista de Fort Sill é de apenas
5.000 metros de comprimento. Assim, sua história é uma mentira verificável. Não
há aviões KC-135 operando em Fort Still. O exército tem operado neste aeroporto
com pequenos aviões turboélice C-23, tendo em vista que não é possível levantar
voo deste local com aeronaves de grande porte. Na figura 50 pode ser vista a
pista de 5.000 metros do aeroporto de Fort Still uma grande frota de C-23s:
Kristen
Meghan, Ex- Funcionária da Força Aérea Norte Americana.
O caso de Kristen Meghan, que tomou grandes proporções na internet
nos últimos anos, por se tratar de uma ex- funcionária da força aérea norte
americana, é bem interessante. Dentre os três citados, Kristen Meghan sem
dúvida constitui um dos casos mais intrigante. Meghan afirma ter tido contato,
durante seus trabalhos nas forças aéreas, com certos materiais sem procedência
e identificação, e disse que estes materiais eram algo como Alumínio e Bário,
substâncias estas que são referidas pelos defensores como sendo as que estão
sendo pulverizadas pelos aviões. Essas são as únicas informações que Meghan
possui. Fora isso, ela não sabe se realmente esses produtos foram usados em
algum tipo de pulverização ou se seu propósito era qualquer outro. Na verdade,
essas evidências (que deixam muito a desejar) são as melhores evidências que
temos para alegar uma “mega conspiração global de pulverização”.
A própria Meghan afirma "Sei
que a maioria dos rastros vistos no mundo são contrails permanentes, mas aqui
nos EUA existem também os projetos de pulverização". Veja que
interessante, a própria Meghan, que para os crentes na teoria é como uma
autoridade no assunto, afirma que a maioria dos rastros vistos no mundo são de
condensação persistente, e que o que ela vem tentando provar é somente a
existência de projetos locais, em curso nos EUA. Meghan, mesmo tendo acesso ao
ambiente militar, não conseguiu se quer provar a existência de pequenos
projetos locais, quem dirá provar a existência de uma gigantesca operação
global de pulverização.
Em seguida Zymon levanta a questão sobre os experimentos atmosféricos realizados pelo pesquisador Frederico de Marco (Araraquara, 24 de junho de 1960), que foi um cirurgião, cientista, professor e inventor brasileiro conhecido por, num claro dia de sol, subir em um avião e fazer chover após jogar sais por sobre as nuvens.
Sua maior façanha foi ter subido em um avião em um dia ensolarado do ano
de 1940 e ter feito chover, após jogar sais, preparados por ele próprio, por
cima das nuvens. Tal acontecimento foi registrado em uma placa de bronze que
ainda hoje existe no Aeroporto Estadual de Araraquara Bartolomeu de Gusmão:
“Perpetua, este marco, como testemunho do povo
araraquarense às primeiras experiências de chuva artificial realizadas em 1940
pelo professor doutor Frederico de Marco que, com avião pilotado por Edmundo
Lupo, juntamente com Leopoldo Graciato e Benedito Brasileiro de Souza entraram
nas nuvens provocando chuva. A fim de firmar a prioridade à posteridade o município
de Araraquara colocou no lugar do acontecimento este símbolo histórico”
Na verdade, suas experiências com chuva artificial começaram em 1914, e
em 1917 chegou a realizar experiências em Buenos Aires. Por não perceber
interesse das pessoas, apenas voltaria a pesquisar formas de chuva artificial
por volta de 1940. Frederico de Marco chegou, inclusive, a criar um foguete de
baixo custo que, ao ser lançado, espalhava iodeto de prata nas nuvens e com
isso a precipitação ocorria.
O pioneirismo e
experimentos de Frederico são realmente notáveis. No entanto, não há sentido
expor a história e os experimentos arcaicos feitos localmente por Frederico em
1914 como PROVA para se alegar a existência de um plano global de pulverização química.
Pelo amor de Deus, o primeiro avião a jato operacional, Me 262, passou a ser produzido somente em 1941. Frederico
de Marco provavelmente viu poucas contrails oriundas da exaustão de turbinas a
jato, quanto mais as ditas chemtrails. O que ele fez foi sobrevoar com um pequeno avião uma região local e executar testes arcaicos de semeadura de nuvens. Sim,
semeadura de nuvens (jogar sais nas nuvens) é uma técnica conhecida nos dias de
hoje, mas nada tem a ver com as trilhas persistentes que estão sendo geradas
por aviões a jato na alta atmosfera, ou com algum possível plano genocida
global de pulverização estratosférica. A semeadura de nuvens é realizada nas
regiões baixas do céu e agem sobre nuvens Cumulus. Já as trilhas persistentes
que estão sendo vistas com pavor pelos ativistas, estão sendo geradas na alta atmosfera,
região limite entre troposfera e estratosfera (cerca de 12 mil metros de
altura).
Aos 12:48 de seu
vídeo Zymon alega que TESTES LABORATORIAIS já foram executados e mesmo implícito,
fica claro que ele está falando sobre os testes feitos por Mangels e Wingington, os quais já demonstramos serem levianos.
Zymon afirma que “a
vida se tornou um palco para experimentações variadas, por interesses governamentais,
privados e científicos” e se indaga se isso não seria a resposta para “o caos e
a loucura que estamos vivendo". Ele toma como pressuposto que a
pulverização global criminosa está de fato acontecendo, e não está! E ai segue
apresentando os prejuízos causados pelo alumínio e pelo bário no corpo humano.
Como se as doenças que hoje circundam a humanidade seriam resultado da
pulverização de Alumínio e Bário em todo o mundo. Ou seja, são alegações
secundárias feitas sobre pressupostos falsos. É como pressupor que o homem já
viajou a Saturno e daí inferir que os existem aliens vivendo nos anéis de Saturno.
A firmação de que “aliens estariam vivendo nos anéis de Saturno” torna-se automaticamente falsa quando se constata que o primeiro argumento de que "o
homem já viajou até Saturno” é em si falso. É como discutir o sexo dos anjos
sem antes provar sua existência.
E por fim, e não
menos importante, Zymon discursa de forma bonita sobre o fato de a humanidade
estar “doente”, cheia de pessoas lerdas, neuróticas e que vivem suas vidas
mundanas sem se questionar sobre nada. Para Zymon, as pessoas que não conhecem
ou não creem na teoria das trilhas químicas estão sofrendo de uma “neuro-psicose
global” pois possuem “falta de interesse” e não conseguem ver a verdade sobre
as trilhas químicas. Ou seja, Zymon afirma que um dos sintomas da neurose é a “falta
de interesse”. Por céus, isso não tem nada a ver com os sintomas da neurose.
Pelo contrário, se analisarmos os sintomas de pessoas que sofrem de neurose,
veremos por A+B que cada um dos sintomas que descrevem a doença são
minunciosamente encontrados em pessoas que acreditam em chemtrails.
Interessante é observar o
perfil psicológico das pessoas que aderem a esse tipo de folclore. Elas passam
a fundamentar suas vidas, anseios, gostos e metas no folclore das trilhas
químicas e nos dogmas estabelecidos pela teoria. Passam a negar e ignorar
qualquer assunto que contrarie o dogma. Certamente não iriam passar da parte inicial
deste texto, ao perceber que estão sendo contrariados em sua fé na teoria das
trilhas. E caso prosseguissem até aqui, negariam tudo que foi lido, afirmando
coisas como “este material foi pago pelo governo”, ou “este material foi
elaborado por desinformastes financiados pela CIA, ou pelos agentes da
Geoengenharia”. Há de fato um fenômeno psicológico por trás disso. A mente
dessas pessoas passa a operar de forma anormal. Instala-se um clima de
paranoia, tal como alguém que, sofrendo de distúrbios mentais, começa a
construir para si uma universo que não possui paralelo com a realidade. Todo
aquele que nega a teoria e seus dogmas, passa a ser visto como um “agente
desinformante”, alguém pago pelo governo para desacreditar aqueles que creem. Mas
a paranoia vai além. Passam a crer que os livros foram manipulados, as fotos
foram adulteradas, as pesquisas foram pagas, as empresas, governos e
instituições não falam a verdade, os militares estão compactuando, a Imprensa
está envolvida e assim por diante. Tudo e todos estão errados e certos estão
somente eles: os defensores do dogma, os defensores da teoria das trilhas
químicas. Diante de alguém que não crê na teoria, e principalmente diante de
alguém que acreditava e passou a não crer mais, as reações dos defensores
diante dela são sempre as mesmas e esboçam claramente o perfil paranoico dessas
pessoas. Vejamos alguns exemplos:
“Típico de quem recebeu ameaças dos poderosos”.
“Você é um capacho sujo de merda da CIA”.
“Sempre pergunto pra quem ele trabalha como
desinformante”.
“Você deve
ser um dos agentes que pulverizam as pessoas”.
“Não quero conhecer nenhum canal dizendo que o
que todo mundo vê não existe, ou seja, os rastros químicos”.
“Gente, não acreditem em nada que este
desinformante diz, todos os vídeos dele são pra desacreditar do óbvio, basta
olhar pro céu e ver que tem coisa errada sim, ele enrola, enrola e não prova
nada e aí quando você vai procurar informações só da ele dizendo que os rastros
não são nada, estão espalhando substâncias no nosso ar sim, tem pesquisadores
com amostras constantes do solo, do ar, da água mostrando as diferenças antes
dos ataques e durante os ataques, fiquem espertos, não confio neste cara”.
“Me desculpe, mas você não passa de um charlatão,
que anda a respirar metais pesados, tóxicos como toda a gente. Hipocrisia
barata”.
“Caramba, só você continua negando o que todos veem?
Você é a desinformação, o desinformante e desinformado”.
“Pobre pessoa que não acredita que a Geoengenharia
é capaz de imitar a natureza em sua maior beleza”.
“Kkkkkkk, devem ter te pago uma grana muito alta
pra você dizer que o que as pessoas do mundo inteiro veem não é real”.
“Se você está sendo pago para lançar a
desinformação o problema é seu”.
“Você não sabe o que está falando. Está ganhando
quanto para desinformar?”.
“Me diga uma coisa, esse grupo foi criado pelos
Illuminati com o objetivo de desacreditar todas as evidências e enganar o povo?
Pois é, assim que agem os repitilianos”.
“Não há como negar. As Chemtrails são o fato mais
grave neste momento para toda a humanidade. São parte dos planos para redução
populacional. Eles querem o domínio global e precisam eliminar 80% da população
mundial, usando Chemtrails, vacinas, metais pesados no ar, na água e nos
alimentos”.
Este é o perfil
psicológico das pessoas que se envolvem com essa neurose coletiva das trilhas
químicas. Existe aí uma questão a ser estudada. A mente dos que ingressam nesse
nicho passa a operar de uma forma diferente, com traços de transtorno delirante, neste caso em especial, de tipo persecutório.
Delírio (às vezes
denominado delusão) é uma
crença errada mantida com grande convicção. Consiste em uma psicose
caracterizada pelo desenvolvimento de um pensamento delirante crônico, lúcido e
sistemático, provido de uma lógica interna própria, sem apresentar alucinações.
Nesta patologia, o indivíduo desenvolve uma desconfiança ou suspeita exacerbada
ou injustificada de que está sendo perseguido, acreditando que algo ruim está
para acontecer ou que o perseguidor deseja lhe causar mal. Caracteriza-se
também pela resistência e irredutibilidade perante à lógica e à
experiência. Tende a crescer e a difundir-se por toda a consciência,
tornando-se o centro de gravitação da vida do indivíduo. Indivíduos que possuem
sintomas de paranoia delirante, se caracterizam por dois fatores principais:
·
Certeza (mantida com absoluta convicção)
·
Incorrigibilidade (não passível de mudança por força de contra
argumentação ou prova em contrário)
Estes
sintomas podem ser observados de forma inegável em pessoas que entram em
contato com a teoria das trilhas químicas: Apresentam desconfiança e suspeita
exacerbada ou injustificada de que estão sendo perseguidas. Apesar de não
apresentarem alucinações, demonstram pensamentos delirantes crônicos, lúcidos e
sistemáticos, providos de uma lógica interna própria. Ou seja, acreditam
estarem sendo perseguidos por aviões, enganados por governos, instituições e
por todo aquele que os contrarie de alguma forma. Creem que suas doenças como
tosse, cansaço, viroses, rinites e alergias estão sendo causadas por partículas
tóxicas pulverizadas no ar por aeronaves clandestinas. Tornam-se obcecados pela
ideia de um plano de pulverização global e fazem disso o centro de gravitação
de suas vidas. A teoria das Chemtrails, mesmo que não provada, torna-se uma
certeza mantida com absoluta convicção, não passível de mudança por força de
contra argumentação ou prova em contrário.
A
teoria da pulverização global, nada tem a ver com aviões borrifando químicos no
céu. Trata-se em si de uma paranoia coletiva que tem levado milhares de
pessoas, antes normais, a um estado paranoico clássico. Segundo consta na
edição mais atual do Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders, o delírio (juízo) é definido como: “Uma falsa crença baseada em inferência incorreta sobre a realidade
externa que é sustentada com firmeza apesar das crenças da quase totalidade das
pessoas e apesar do que se constitui em prova incontroversa e óbvia de
evidência em contrário”.
Não há mais o que falar.
Essa descrição caracteriza de forma concisa o perfil psicológico dos indivíduos
envolvidos com a teoria das trilhas químicas. Não há um só elemento dessa
patologia mental que escape a esse grupo de pessoas. Estamos com toda certeza
diante de um fenômeno paranoico coletivo, desencadeado por este universo
ilusório e delirante criado pela teoria conspiratória global das trilhas
químicas.
A preocupação real aqui
não se trata mais de estarmos ou não sendo pulverizados por aviões
clandestinos, mas sim a paranoia que isso tem causado em pessoas pelo mundo
todo. Em alguns casos mais sérios, o indivíduo perde totalmente a conexão com a
realidade. Nuvens, tempestades, secas, crises políticas, doenças, fracassos
pessoais etc, passam a ser atribuídos às supostas pulverizações e seus efeitos.
Muitas dessas pessoas reorganizam drasticamente suas vidas, seus gostos, suas
metas, amizades, medos, relações sociais e interpessoais, tendo como fundamento
a crença obsessiva na ideia de que estão respirando tóxicos deliberadamente
pulverizados por uma operação global que visa a destruição de suas vidas.
O mito da pulverização
global está consolidado e não há mais retorno. Com o passar dos anos a
tendência é que cresça e atinja cada vês mais pessoas. As implicações desta
paranoia coletiva sobre a vida pessoal e sobre a coletividade ainda são
desconhecidas e será somente com o tempo que as consequências mais graves serão
conhecidas.
Zymon, assim como eu fui,
centenas são e milhares serão, é somente mais uma vítima de um mito contemporâneo
oriundo de falsas pesquisas, charlatanismos e o caos de informação na internet.
Não posso julgar Zymon ou todos aqueles que creem na teoria, afinal eu também
acreditei um dia. Mas como eu tive força para me libertar desta neurose, vocês também
podem ter.
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[1] http://contrailscience.com/files/chemtrails_basic_lab_report.pdf
“Atmosphere”, um livro da série “Peterson Field Guide” de 1981
“The Book of Cloud (2002)”, do autor John A. Day
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Fraser, Stephen
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